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Gestão fecha dezembro com folha de contratados milionária e diz que não tem dinheiro para pagar reajuste da educação.

Publicado por: Crisney Souza Dias em 16 de março de 2022

Os trabalhadores da educação municipal em Belmonte saíram às ruas mais uma vez nesta quarta-feira (16/03) para conscientizar a população e exigir do Prefeito Bebeto Gama o reajuste de 33,24% do Piso Nacional da categoria. O movimento também marcou o dia de Mobilização Nacional da Educação, que foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em Belmonte, a negociação entre os representantes da APLB e o Prefeito Bebeto Gama não avançaram porque o gestor coloca como condição a redução dos direitos adquiridos pelos professores e a categoria não aceita a imposição.

Nesta manhã a assessoria do Prefeito Bebeto Gama informou que o município irá recorrer à União para conseguir a complementação necessária para fazer o reajuste. Infelizmente o Prefeito esqueceu de mencionar que bastava apenas ajustar a folha de pagamento da Prefeitura para, no primeiro momento, resolver o problema, já que, no mês de dezembro (ultimo dado disponível) o gestor fechou o ano com um custo de quase R$ 1 Milhão de Reais (R$ 967.498,82) pagos a funcionários contratados, onde uma grande parte, ganha vantagens que chegam a mais de duas vezes o salário base. Sem contar que todo esse valor foi contabilizado quando a educação estava em recesso de final de ano. Os dados demonstram que a atual gestão está, na verdade, tentando a todo custo preservar o emprego de apoiadores para não perder ainda mais popularidade.

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