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Greve da educação completa 22 dias e população culpa prefeito Bebeto Gama pelos prejuízos aos alunos.

Publicado por: admin em 29 de abril de 2022

A greve geral da educação completou 22 dias nesta sexta-feira (29/04) e as relações entre o Prefeito Bebeto Gama e os representantes da categoria só fez piorar. O gestor não aceita pagar o reajuste de 33,24% do Piso Nacional do Magistério e não deu, até o momento, nenhum sinal de que vai pagar o reajuste inflacionário de 10,06% dos servidores da educação não docente. O Prefeito também, cumprindo as ameaças que fez à categoria, entrou na justiça para declarar a greve ilegal, descontar os dias parados dos grevistas e processar a diretoria da APLB/Belmonte.

Como resposta, os professores e servidores da educação continuam promovendo manifestações pacíficas para chamar a atenção da comunidade. Nesta semana, os professores deixaram recados nas portas das escolas para os alunos explicando para os jovens a luta pelos direitos desrespeitados pelo Prefeito Bebeto Gama e ressaltando que o movimento dos professores e servidores da educação não são contra os alunos, e sim, contra as atitudes ditatoriais, onde não se busca a discussão, e sim, a imposição por meio da força.

Os diretores da APLB/Belmonte também fizeram uma reunião com os vereadores que apoiam o Prefeito Bebeto Gama no Legislativo. Durante o encontro, foi pedido para que os edis façam a intermediação com gestor para que o mesmo volte para a mesa de negociações. Os representantes dos servidores da educação também pediram para que os vereadores não votem o Projeto de Lei enviado pelo Executivo, onde o Prefeito Bebeto Gama só concede o reajuste a apenas 23 professores que, segundo ele, são os únicos que podem ser beneficiados com o reajuste. Os vereadores presentes ouviram os diretores da APLB/Belmonte e prometeram fazer o possível para que o Prefeito Bebeto Gama volte a negociar com a categoria.

Enquanto o embate não se resolve, as famílias belmontenses estão ficando revoltadas com a situação dos alunos. Alguns pais estão sendo obrigados a enviar os seus filhos para estudar em outros municípios, mas a grande maioria, que não tem condições financeiras, estão procurando as redes sociais para se manifestarem e cobrarem do Prefeito Bebeto Gama que pague os direitos dos professores e acabe com o grande prejuízo que os alunos estão sofrendo fora das salas de aula.

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