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Prefeitos de Belmonte e Eunápolis continuam em guerra com os professores da rede municipal.

Publicado por: Crisney Souza Dias em 21 de agosto de 2022

Em matéria de valorização dos professores da rede municipal, os governos da “Renovação”, que assumiram os municípios de Eunápolis e Belmonte, vem deixando a desejar e travam uma verdadeira guerra contra a categoria para não repassar o reajuste de 33,24% do Piso Nacional do Magistério definido pelo Governo Federal. Os dois municípios citados são os únicos da região que ainda não pagam o reajuste. que não tem dinheiro para pagar, mesmo o Governo Federal aumentando o valor aluno/aula que repassa para as prefeituras.

Situação em Eunápolis

Reunião em Eunápolis, onde membros da gestão fazem apelo aos professores e tentam enfraquecer a influência da APLB/Sindicato.

No caso de Eunápolis a greve geral já tem mais de 120 dias, fato que, levou os membros da gestão da Prefeita Cordélia Torres a reabrir o diálogo com os professores. Na última quinta-feira (18/08), Paulo Dapé (Secretário da Casa Civil) e Gabriel Saulo (Secretário de Educação) promoveram uma reunião com os professores efetivos, onde os representantes da gestão fizeram um apelo aos profissionais para que voltassem para a sala de aula, na tentativa de conseguir enfraquecer a influência da APLB Sindicato que exige que o município volte à mesa de negociações e, simplesmente, veja a melhor forma de cumprir o que está estabelecido em lei e é um direito dos professores.

Situação em Belmonte

Belmonte: Prefeito Bebeto Gama não quer conversa e professores realizam protestos e paralisações de advertência.

Em Belmonte a situação é ainda pior, onde o Prefeito Bebeto Gama e sua equipe de gestão se nega a ter qualquer contato com os representantes dos professores, simplesmente diz que não vai pagar o Piso Nacional do Magistério e busca impor apenas um aumento de 3%. Os vereadores, inclusive os da base do governo, ainda tentaram intervir e marcaram uma reunião entre os professores e a gestão no final de julho que resultou em um acordo que dias depois foi descumprido pelo gestor, onde seus advogados, segundo a versão da APLB/Sindicato, chegou a chamar os professores de golpistas. Diante do acordo descumprido, os professores recomeçaram o movimento grevista promovendo paralisações de advertência que podem resultar em outra decretação de Greve Geral pela categoria.

Pais de alunos estão preocupados com os prejuízos causados pelas paralisações e greves.

Enquanto isso pais de alunos permanecem preocupados com o aprendizado de seus filhos e com os prejuízos que a resistência dos prefeitos está causando ao ano letivo, que já está comprometido. No caso de Belmonte, principalmente na região do distrito de Barrolândia, alguns pais já transferiram os seus filhos para a rede municipal de Santa Cruz Cabrália. Outros pais buscam criar um grupo para pedir a intervenção do Ministério Público nas negociações para que gestões municipais e professores cheguem a um consenso.

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