Os professores da rede municipal de Belmonte continuam lutando para ter o seus direitos respeitados pelo Prefeito Bebeto Gama, que se nega a repassar o reajuste de 33,24% do Piso Nacional do Magistério. A categoria alega que o gestor e sua equipe evitam negociar com os profissionais e apenas aceitam repassar um reajuste de 3%. Como justificativa, o gestor usa a Lei de Responsabilidade Fiscal e diz que a Prefeitura de Belmonte não tem condicões de repassar o reajuste.
Os professores desmentem a versão do Prefeito Bebeto Gama e denunciam que o gestor inchou a folha da educação em mais de 200 servidores contratados, visando garantir apoio aos seus candidatos para as eleições desse ano. Nas redes sociais, a categoria também demonstra que os repasses para a educação em Belmonte teve um aumento de 43,74% totalizando a cifra de certa de R$ 30,4 Milhões até o final do ano. “Em 2021, com os repasses do FUNDEB de R$ 22,1 Milhões, o Prefeito Bebeto Gama repassou o reajuste de 12% do ano de 2020 e devolveu a regência dos professores e ainda sobrou cerca de R$ 2 Milhões.” – Afirma a APLB/Belmonte.
Os professores ainda informam que vem apelando para que os seis vereadores da base aliada consigam convencer o Prefeito Bebeto Gama a retornar à mesa de negociações, mas que, a categoria apenas recebeu apoio real dos cinco vereadores de oposição. A APLB ainda ressalta que está programando novas manifestações e que não descata a possibilidade de mais uma greve geral e uma dura guerra judicial para ter os direitos respeitados pelo Prefeito da “Renovação”.