Muito tumulto e briga marcaram a sessão extraordinária deste sábado (03/12) no momento da votação da Lei Orçamentária de 2023 enviada pelo Prefeito Bebeto Gama à Câmara de Vereadores. No Projeto, o Prefeito pede liberdade de 100% para manobrar o orçamento de mais de R$ 97 Milhões de Reais (R$ 97.838.000,00) previsto para o ano que vem, além de liberdade para gerenciar possíveis recursos de excesso de arrecadação e superavit.
A oposição é contra o projeto e quer dosar a mão dando o limite de 30%, acima desse índice, o prefeito teria que prestar contas do orçamento à casa e explicar o motivo das mudanças no empenho dos recursos. Como as discussões não avançavam e as Comissões de Justiça e Redação e de Finanças, Orçamento e Contas, controladas pela oposição, não publicaram o parecer sobre o orçamento, o Presidente Luluca, em uma manobra regimental, nomeou o vereador Rogério Bahia para ser o relator adoc e dar prosseguimento à votação do orçamento do Prefeito.
O motivo da desavença na sessão é que os vereadores da base aliada, seguindo o parecer do jurídico da casa, não colocou em votação o parecer da emenda de 30% vinda da oposição. Segundo os vereadores Paulinho de Papau e Turista, a medida dos vereadores da base aliada contrariou o regimento interno para favorecer e satisfazer a vontade do Prefeito Bebeto Gama. Como não houve acordo, os vereadores Thyara Melgaço, Turista, Paulinho de Papau e Luciano de Boca do Córrego saíram do plenário. O vereador Daco, que antes era oposição e agora se “acertou” com o prefeito, votou com a base do governo e aprovou em primeira votação o projeto do executivo que dá poderes ilimitados ao prefeito.