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Eunápolis apresenta proposta de escalonamento do Piso Nacional do Magistério.

Publicado por: admin em 19 de dezembro de 2022

Parece que Belmonte será o único município na Costa do Descobrimento que continuará se negando a pagar os 33,24% do reajuste do Piso Nacional do Magistério aos seus professores, já que, a Prefeita do município de Eunápolis, Cordélia Torres, que também resistia, resolveu apresentar uma proposta de escalonamento do pagamento do reajuste aos educadores da rede municipal eunapolitana. O objetivo é colocar fim em um conflito com os professores que já dura sete meses.

A Prefeita colocou que, além do reajuste de 14,42% já concedido, a gestão concederá mais 18,82% para chegar ao total solicitado pela categoria, de 33,24%. A proposta foi feita durante a terceira audiência de conciliação no período de uma semana, tendo esta última a duração de cinco horas e meia. A proposta do executivo ainda será discutida durante assembleia do sindicato, que poderá aceitar ou não as condições apresentadas pela gestora. “A nova proposta levou em consideração uma forma que o governo vai poder arcar, de maneira escalonada, em que, no total, esses 33,24% serão concedidos até fevereiro de 2023”, explicou a gestora.

Em Belmonte, prefeito Bebeto Gama continua se negando a pagar o reajuste do Piso Nacional do Magistério e quer obrigar os professores a repor os dias parados por causa da greve.

Enquanto isso em Belmonte, o Prefeito Bebeto Gama continua a negar o repasse do reajuste do Piso Nacional do Magistério aos professores. A última reunião aconteceu na casa do gestor, onde o mesmo teve uma postura amigável com os diretores da APLB e deixou o Secretário Municipal de Educação, Glauber Façanha, encarregado das negociações.

A APLB/Belmonte, durante a conversa, decidiu flexibilizar ainda mais as reivindicações da categoria e ofereceu como proposta a possibilidade do pagamento apenas dos retroativos referentes aos meses de outubro e novembro. Os diretores do sindicato ainda pediram uma garantia do gestor que o reajuste do ano de 2023, com previsão de 14%, seria pago imediatamente a partir do mês de Janeiro. O Prefeito Bebeto Gama consultou os seus advogados de Salvador e já informou aos professores que não aceita a proposta. O gestor também quer obrigar os educadores a pagar, nos meses de janeiro e fevereiro do próximo ano, os 41 dias letivos não cumpridos por causa da greve, sob pena de sanções administrativas. Em assembleia, os professores decidiram não repor os dias letivos enquanto o Prefeito Bebeto Gama não negociar com a categoria.

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