Na última quinta-feira (02/02) os professores da rede municipal de ensino de Belmonte usaram a TV Santa Cruz, para, mais uma vez, denunciar o descaso com a educação e a perseguição aos professores por parte do Prefeito Bebeto Gama. Na matéria, a jornalista Taissa Moura, relatou que as aulas em Belmonte foram iniciadas com o conteúdo do ano letivo de 2022, já que, o município está atrasado devido às greves e paralisações ocorridas no ano passado por causa da resistência do Prefeito Bebeto Gama em pagar o reajuste de 33,24% do Piso Nacional do Magistério. “De acordo com a APLB, 76% do calendário letivo de 2022 já foi cumprido. Os alunos já tiveram 153 dias de aulas, como ainda faltam 47 dias de aula, o ano letivo de 2022 será finalizado no mês de março.” – Explicou a reporter.

Ainda na reportagem, o coordenador da APLB de Belmonte, Igor Suzart, explicou que os professores estão recebendo o salário do ano de 2021 e ressaltou que as verbas do FUNDEB foram reajustadas por causa do Piso Nacional do Magistério, fato que é negado pelo Prefeito Bebeto Gama, que diz que a Prefeitura de Belmonte não tem condições de pagar. Apesar do recomeço das aulas, os professores não descartam a possibilidade de nova greve e paralisações em 2023, já que, o gestor belmontense ainda não atendeu aos apelos da APLB/Sindicato para negociar o reajuste desse ano de 14,95% do Piso Nacional do Magistério.

Vale ressaltar que o Prefeito Bebeto Gama é o único prefeito da Bahia que se nega a repassar o reajuste do Piso Nacional do Magistério aos seus educadores. Segundo a reportagem, a perseguição do gestor belmontense, tem causado aos professores um prejuízo mensal de quase R$ 1.000,00, além de prejudicar o ensino dos jovens belmontenses.