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Mais uma categoria de profissionais vai para rua exigir que o Prefeito Bebeto Gama respeite os seus direitos.

Publicado por: admin em 15 de agosto de 2023

Na manhã desta terça-feira (15/08), servidores públicos do município de Belmonte saíram às ruas mais uma vez, em um clamor por direitos salariais que alegam não serem respeitados pelo atual Prefeito Bebeto Gama. A insatisfação da categoria é direcionada ao não cumprimento do reajuste salarial de 12%, conforme previsto no Art. 7°, inciso IV da Constituição Federal, destinado à recomposição salarial anual e à manutenção do poder de compra dos trabalhadores em face do aumento da inflação. A indignação é agravada pelo fato de que, mesmo estando já no mês de agosto, os servidores ainda não conseguiram negociar com a gestão municipal, que não apresentou qualquer contraproposta efetiva. O argumento utilizado pela administração é a alegada falta de recursos para efetuar os pagamentos necessários.

O SINSPOR (Sindicato dos Servidores Públicos de Porto Seguro e Região) alega que vem lutando por recomposição salarial desde o último ano da gestão anterior e o Prefeito Bebeto Gama, que se dizia Renovação, adotou os mesmos atos do seu antecessor em seu primeiro ano de governo, onde os servidores tiveram que acionar o atual gestor na Justiça para tentar garantir os seus direitos. A briga desde o início da gestão Bebeto Gama gerou uma defasagem salarial estimada em mais de 8% nos vencimentos dos servidores, que também lutam pela reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Salários do município. Dados apontam que Belmonte possui uma das piores remunerações da Costa do Descobrimento, o que afeta diretamente a qualidade de vida e motivação dos trabalhadores.

É importante destacar que a falta de diálogo por parte da gestão e a recusa em considerar as reivindicações da categoria estão gerando um cenário de insatisfação e descontentamento que prejudica não apenas os servidores, mas também a própria dinâmica do município. A ausência de um plano de ação para tratar dessas questões pode minar a confiança da população na capacidade do governo de cuidar dos interesses coletivos.

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