O prefeito Bebeto Gama enfrenta críticas e controvérsias após renovar o contrato com a empresa Magnata Transportes para fornecer pessoal e equipamentos para a Limpeza Pública de Belmonte. O terceiro aditivo ao contrato, assinado em 23 de agosto, desencadeou preocupações na comunidade e entre a oposição. O contrato em questão, marcado pelo número 134/2021, tem sido alvo de críticas devido à qualidade insatisfatória dos serviços prestados pela Magnata Transportes. A empresa também é acusada de onerar os cofres do município, sem que esses gastos se traduzam em benefícios para os trabalhadores da Limpeza Pública. Apesar de custarem caro para o município, os funcionários da área recebem salários baixos e não têm acesso a benefícios como Auxílio Alimentação, Cesta Básica ou incentivos para desenvolvimento profissional. (Veja no Quadro Abaixo).

Secretária de Finanças, no ano de 2021, chegou a questionar a contratação de empresas para a Limpeza Pública, apontou soluções, mas votou atrás e contratou a Magnata Transportes.

Curiosamente, no ano de 2021, a Secretária Municipal de Finanças, Eunice Gama, esposa do prefeito, criticou vigorosamente contratos de empresas de limpeza na cidade. Na ocasião, Eunice denunciou o possível conluio entre empresas concorrentes, com sócios interligados, o que levantou suspeitas sobre o processo licitatório. Na época, em uma sessão na Câmara de Vereadores, a Secretária achou um absurdo as empresas cobrarem cerca de R$ 248 Mil Reais mensais em folha de pessoal. Tempos depois, uma reviravolta intrigante aconteceu, a postura da administração mudou e a Magnata Transportes foi contratada com uma folha de pessoal custando quase R$ 266 Mil Reais (R$:265.912,67), uma diferença de quase R$ 18 Mil Reais do preço que a secretária diz ter cotado no mercado na época. (Confira o vídeo abaixo).

A renovação do contrato com a Magnata Transportes, sob o número 134/2021, ressuscitou essas preocupações e levantou questões sobre a transparência e o processo de tomada de decisão da administração municipal. A comunidade e a oposição continuam a pressionar por justificativas claras em relação a esse contrato controverso.