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Servidores Públicos e Professores de Porto iniciam greve por tempo indeterminado.

Publicado por: admin em 29 de agosto de 2023

Nesta terça-feira, 29 de julho, servidores públicos e professores de Porto Seguro iniciaram uma greve por tempo indeterminado, em busca de melhores condições salariais e de trabalho. A decisão foi tomada após uma assembleia conjunta realizada em 24 de julho, convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Seguro e Região (Sinsspor), APLB/Sindicato e Sindicato dos Agentes de Saúde e de Combate a Endemias de Porto Seguro e Região (Sindiacscer). Os serviços essenciais continuarão operando normalmente durante a greve, mas a paralisação afetará diretamente as atividades educacionais, já que os professores estão entre os grevistas.

Prefeito Jânio Natal faz apelo aos professores e destaca prejuízos que podem ser causados na educação.

O prefeito Jânio Natal, por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, fez um apelo ao sindicato dos professores para reconsiderar a greve, alegando que este é um momento inoportuno devido à queda de arrecadação de verbas federais em todos os municípios. O prefeito também destacou os desafios que a greve impõe aos pais, que agora não podem trabalhar devido à ausência das aulas e à suspensão das refeições fornecidas pela merenda escolar. Além disso, ele enfatizou os esforços de sua gestão em relação aos professores, mencionando os reajustes salariais anteriores, como o aumento de 33,32% no ano passado e a inclusão de 16% de regência de classe. Jânio Natal também apontou para o baixo desempenho de Porto Seguro no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como uma preocupação mais urgente que os professores deveriam abordar.

Imagem: Radar News

Entre as reivindicações das categorias em greve está a correção da tabela salarial para se equiparar ao salário mínimo nacional, que é de R$ 1.320,00. O presidente do SINSPOR, Antônio Lisboa, destacou em um vídeo que a greve também é uma resposta às perdas salariais acumuladas desde 2021, às condições precárias de trabalho, aos casos frequentes de assédio institucional e a outras demandas como o cumprimento da Lei 1.828/2022 do PDFAZ, a regularização do Previne Brasil e da insalubridade, a isonomia da produtividade dos fiscais, o rateio da verba da Covid e a oposição à suspensão do desconto sindical. As categorias também se opõem à Lei Municipal 1929/2023, que reduz o teto salarial dos servidores.

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