Os trabalhadores da rede estadual de educação na Bahia iniciaram uma paralisação de 48 horas em resposta à rejeição da proposta de reajuste salarial oferecida pela Secretaria de Educação do Estado. A medida, decidida em assembleia pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), reflete as demandas da categoria por melhores condições salariais e profissionais. A decisão de paralisação ocorreu após os trabalhadores rejeitarem uma proposta de reajuste de 5,69% nos salários, que incluía pagamentos fracionados. A categoria, representada pela APLB, defende um reajuste de 10%, alinhado com o percentual unificado pela Federação das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos.

Além do reajuste salarial, os trabalhadores da educação na Bahia estão exigindo a restruturação dos planos de carreira. Outra demanda significativa é o pagamento imediato da 3ª parcela dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). Esta parcela estava prevista para ser votada na Assembleia Legislativa da Bahia em abril, com a expectativa de pagamento no mesmo mês, porém, tal ação não se concretizou. A paralisação das atividades nas escolas estaduais da Bahia, iniciada nesta segunda-feira, 29 de abril, e com duração prevista até terça-feira, 30 de abril, visa pressionar o governo a atender às demandas da categoria. Em Belmonte, aposentados e ativos participaram de um ato na porta da Escola Estadual Polivalente da cidade, demonstrando unidade e determinação em suas reivindicações.