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Chuvas expôem falhas da gestão da “Renovação” e “herança maldita” que será recebida pelo próximo prefeito.

Publicado por: admin em 17 de outubro de 2024

As fortes chuvas que atingiram Belmonte nesta quinta-feira (17/10) escancararam os problemas estruturais deixados pela gestão do Prefeito Bebeto Gama, que encerrará seu mandato em janeiro de 2025. Desde a quarta-feira (16/10), cerca de 5 mm de água já haviam caído sobre a cidade, causando alagamentos em diversos pontos. Intervenções recentes realizadas pela administração municipal, como pavimentações e reparos, mostraram-se ineficazes diante do impacto das chuvas, com ruas que sofreram obras ficando completamente intransitáveis.

Ruas alagadas em Belmonte

Entre as áreas mais atingidas estão a Avenida Rio Mar e a Rua do Farol, que ficaram tomadas pela água, impossibilitando o trânsito de veículos e pedestres. Além dos alagamentos, os moradores ainda enfrentaram a interrupção do abastecimento de energia elétrica por quase três horas, fruto da atuação da COELBA, o que agravou ainda mais a situação na cidade. Vale lembrar que, no início de sua gestão, Bebeto Gama esteve pessoalmente nas ruas, desobstruindo bueiros e participando das ações emergenciais contra os alagamentos. Contudo, em seu final de mandato, o prefeito parece distante dessas iniciativas. Moradores que antes contavam com sua presença ativa nas ruas agora criticam sua ausência. As ações da prefeitura limitaram-se a disponibilizar um número de emergência (73-99942-4172) e enviar uma retroescavadeira para intervenções pontuais nas áreas mais afetadas.

Prefeito Bebeto Gama nas ruas em meio às alagações em seu primeiro ano de governo.

A população, que acreditava nas promessas de “renovação” feitas pelo prefeito durante sua campanha, agora questiona o legado que será deixado pela sua gestão. As obras realizadas ao longo de seus anos à frente da prefeitura, que deveriam ter contribuído para a melhoria da infraestrutura urbana, mostram-se frágeis e insuficientes diante de uma crise climática previsível. O cenário atual serve de alerta para a próxima administração, que terá a missão de corrigir os erros e preparar a cidade para enfrentar as chuvas de forma mais eficaz.

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