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Governo da Bahia solicita novo empréstimo de R$ 2,8 Bilhões para Programa de Consolidação Fiscal e Inovação Energética.

Publicado por: admin em 31 de outubro de 2024

Em um movimento que reforça sua busca por recursos externos, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), enviou recentemente um novo pedido à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para a contratação de um empréstimo de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,8 bilhões). A operação, que será realizada junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e terá a garantia da União, é destinada ao financiamento do Programa de Consolidação Fiscal, Eficiência Energética e Conectividade (PROCONGES).

O projeto do PROCONGES, detalhado no documento enviado pelo governo à AL-BA, visa apoiar a consolidação fiscal, aprimorar a gestão financeira e os gastos públicos, e investir em melhorias de eficiência energética e ampliação da conectividade no estado. Esses eixos são considerados estratégicos pelo governo, que destaca a importância de fortalecer a infraestrutura e a sustentabilidade fiscal da Bahia. Este pedido de crédito se soma a uma série de autorizações recentes aprovadas pela AL-BA. Apenas na última terça-feira (29/10), o legislativo baiano deu sinal verde a dois empréstimos que, juntos, somam R$ 1,6 bilhão. Além disso, foi aprovada a urgência para a votação de outro pedido de empréstimo de R$ 1,1 bilhão, solicitado pela gestão estadual.

Com a nova solicitação de crédito, os pedidos de empréstimos encaminhados pela gestão de Jerônimo Rodrigues à AL-BA já superam a marca dos R$ 10 bilhões, um montante que reforça a necessidade de captação de recursos para impulsionar projetos essenciais, mas também desperta questionamentos sobre o impacto dessas operações nas finanças estaduais a longo prazo. A consolidação de uma infraestrutura mais robusta e de políticas públicas sustentáveis é a justificativa central do governo para o endividamento. Contudo, especialistas alertam para a importância de um planejamento financeiro cuidadoso para que o estado consiga honrar as futuras obrigações sem comprometer outros setores da administração pública.

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