Nesta quarta-feira, dia 30, escolas e diversos serviços municipais estarão fechados devido à paralisação liderada pelas prefeituras em todo o país. A ação é uma resposta à insatisfação dos gestores municipais com os recentes cortes de verbas federais destinadas à educação, saúde e outras áreas essenciais. A paralisação envolve a suspensão de toda a estrutura administrativa, com exceção dos serviços essenciais como hospitais e limpeza pública. O movimento reflete a preocupante situação em que muitos municípios se encontram, especialmente os de pequeno e médio porte, sobretudo no nordeste do país. Os prefeitos apontam para a crise que a política de cortes implementada pelo governo Lula trouxe aos municípios, resultando em impactos severos nas finanças municipais e na gestão local.
O prefeito de Itabela, Luciano Francisqueto, da cidade baiana do Extremo Sul do estado, foi pioneiro ao convocar outros prefeitos a unirem forças na luta pela defesa dos interesses municipais diante dos cortes federais. Em uma mensagem de áudio compartilhada em um grupo de aplicativo de mensagens, Francisqueto destacou a necessidade de união para lidar com a situação crítica das prefeituras devido à redução das verbas.
Além do fechamento das escolas municipais, a paralisação afeta a operação de postos de saúde e o atendimento em diversos órgãos públicos, incluindo secretarias municipais. A medida tem impacto em várias regiões do país e atinge todas as cidades do Extremo Sul baiano. Essa paralisação demonstra a preocupação dos prefeitos com a saúde financeira e administrativa de suas cidades, destacando a importância de um diálogo mais eficaz entre os governos municipais e o governo federal para encontrar soluções que atendam às necessidades das comunidades locais.