Na noite de segunda-feira (11/09), o plenário da Câmara de Vereadores de Belmonte foi tomado por uma série de confrontos acalorados, acusações e xingamentos entre parlamentares, destacando-se a disputa entre o Vereador Rogério Bahia e o Vereador Paulinho de Papau. Os ânimos exaltados e as trocas de acusações públicas evidenciaram tensões que se acumulavam há algum tempo entre os dois legisladores.

O embate começou com o Vereador Rogério Bahia, que acusou Paulinho de Papau de difamá-lo em um vídeo divulgado nas redes sociais, no qual o chamou de “corrupto” e proferiu outros adjetivos ofensivos. Rogério Bahia aproveitou seu tempo na tribuna para criticar o supermercado da família de Paulinho, suas festas com “paredões” e alegou estar sendo alvo de ameaças por parte de seu colega. Além disso, Bahia alegou que Paulinho não cumpriu sua promessa de doar o salário de vereador para a comunidade.

Paulinho de Papau, por sua vez, não ficou em silêncio e respondeu às acusações feitas por Rogério Bahia. Ele o chamou de “sujo” e “mau caráter” e expressou sua disposição em não fugir da briga, prometendo responder à altura as acusações pessoais. Paulinho também acusou Rogério de usar áudios seus para criar notícias falsas, sugerindo que ele sentia inveja de seu sucesso. Paulinho ainda criticou o Presidente Luluca da Ambulância por proteger Rogério Bahia e cercear o direito de fala dos demais vereadores. Ele anunciou que irá cobrar a criação de uma Comissão de Decoro Parlamentar durante a reforma do Regimento Interno. Paulinho encerrou seu discurso afirmando que trabalha com seus próprios recursos e que não recebe recursos de forma irregular.

O Vereador Luciano Oliveira também se pronunciou, parabenizando Paulinho de Papau e enfatizando que a Câmara de Vereadores deveria se dedicar aos benefícios da população, não a ataques pessoais. Em sua fala, Luciano fez uma analogia utilizando “bananas podres” e “bananas perfeitas” para ilustrar como o Presidente Luluca estava se associando ao comportamento questionável de Rogério Bahia. Ele enfatizou que o presidente deveria tomar medidas para manter o controle do plenário e que Rogério Bahia era protegido pelo presidente em seus discursos contra a oposição.

Por fim, o Presidente Luluca ressaltou que cada vereador é responsável por suas palavras e que nunca impediu nenhum deles de se expressar. Ele afirmou que todos os parlamentares terão que responder por seus atos perante os eleitores. Luluca também argumentou que embates e debates acalorados são normais em qualquer plenário do mundo e que a Câmara de Belmonte não deveria ser exceção, afirmando que ali não havia crianças.