Essa é a grande pergunta que permeia o cenário político de Belmonte, onde o Vereador Maurício do Riso, conhecido por sua afinidade com as matérias do Prefeito Bebeto Gama, surpreendeu a população ao se abster de votar durante a recente votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) do município. A reviravolta ocorreu na última segunda-feira (18/12), quando Maurício, que anteriormente apoiou incondicionalmente as propostas do Prefeito, decidiu não votar, alegando insatisfação com a gestão dos recursos municipais. No entanto, o modo como o vereador conduziu sua mudança de posicionamento gerou críticas contundentes na cidade.
Ao revelar suas razões somente após a votação, Maurício do Riso foi alvo de acusações de covardia e falta de transparência. Muitos cidadãos esperavam que, se o vereador discordasse das propostas orçamentárias do Executivo, ele expressasse sua oposição de forma clara durante as discussões prévias à votação. A postura de Maurício do Riso, ao se abster somente após o desfecho da votação, levanta dúvidas sobre sua verdadeira motivação e comprometimento com a representação do povo. A população de Belmonte, agora perplexa com a atitude do legislador, questiona a coerência de Maurício do Riso, especialmente diante do resultado da votação (05 a 04 e uma abstenção) que resultou na aprovação das propostas do Prefeito Bebeto Gama.
A controvérsia em torno do vereador reflete a importância da transparência e da coesão na atuação dos legisladores, reforçando a necessidade de um debate aberto e consistente sobre as decisões que impactam diretamente a comunidade. A atitude de Maurício do Riso, seja interpretada como covardia ou mudança de postura oportuna, certamente deixou marcas na percepção pública em Belmonte.