Belmonte está entre as cidades com piores indicadores sociais do estado, conforme o Índice de Progresso Social (IPS). A cidade ocupa a quarta posição entre as dez com mais baixos desempenhos, enfrentando desafios significativos nas áreas de moradia, educação e cuidados médicos básicos, o que impacta negativamente a qualidade de vida e o progresso social dos seus habitantes.
A pesquisa, aplicada pela primeira vez no Brasil, utilizou mais de 50 indicadores sociais e ambientais para gerar uma nota média para cada cidade e estado. Os piores desempenhos da Bahia foram observados em acesso à educação superior (33,99), direitos individuais (35,67) e segurança pessoal (42,2), em uma escala onde a nota máxima é 100. Esses dados refletem a situação crítica enfrentada por Belmonte e outras cidades baianas, que necessitam de ações urgentes para melhorar a qualidade de vida de seus moradores.
O Índice de Progresso Social, lançado pelo professor Michael Porter da Harvard Business School, é uma ferramenta essencial para auxiliar órgãos públicos, empresas e sociedade civil no planejamento, implementação e avaliação de políticas públicas e programas voltados ao progresso social. Ele mede o desempenho das sociedades com base em marcadores sociais e ambientais, proporcionando uma visão clara dos pontos críticos que precisam ser abordados.
Além de Belmonte, outras cidades baianas também estão enfrentando desafios significativos. Confira o ranking das dez cidades com piores indicadores sociais na Bahia:
Os dados apresentados pelo IPS destacam a necessidade de intervenções urgentes nas áreas de educação, saúde, segurança e direitos individuais em Belmonte e nas demais cidades listadas. É crucial que as autoridades locais e estaduais, juntamente com a sociedade civil e o setor privado, unam esforços para desenvolver e implementar políticas públicas eficazes que promovam o progresso social e melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.