A política em Belmonte está agitada com as recentes decisões da Justiça Eleitoral que complicaram a vida do pré-candidato a prefeito Paulinho de Papau. A decisão judicial invalidou o registro de seu pré-candidato a vice-prefeito, o Professor Moisés Sant’ana, devido a uma dupla filiação nos partidos PODEMOS e PCdoB. Diante deste revés, Paulinho de Papau se vê forçado a buscar uma nova estratégia para garantir uma candidatura viável. A solução encontrada foi tentar uma aliança com Flavielle de Sá, outra pré-candidato a prefeito. No entanto, a negociação tem se mostrado complicada.

Paulinho tem tentado convencer Flavielle a desistir de sua candidatura e se tornar sua vice-prefeito, utilizando como argumento sua suposta posição de segundo colocado nas pesquisas internas, à frente de Flavielle, que estaria em terceiro lugar. Flavielle, por sua vez, está aproveitando sua posição de destaque para pressionar Paulinho a aceitar o papel de vice-prefeito em sua chapa. A negociação entre os dois pré-candidatos está em um impasse, com Flavielle exigindo a liderança da chapa e Paulinho lutando para reverter a situação a seu favor.

Se uma aliança for formalizada, Paulinho ainda enfrenta um obstáculo adicional: a necessidade de aprovação da presidência municipal da Federação Brasil da Esperança, à qual pertencem o PT, o PCdoB e o PV, partidos dos quais Paulinho é pré-candidato. A Federação já registrou uma ata com Paulinho como candidato a prefeito, e seria necessário que a entidade aceitasse uma nova coligação que o permita ser vice-prefeito. A situação de Paulinho de Papau destaca o clima de incerteza e negociações intensas que marcam o cenário eleitoral de Belmonte e uma falha grave na assessoria do pré-candidato a Prefeito que deixou a sua opção como vice perder os prazos e ser punido pela Justiça.