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Caos na educação de Belmonte não é por falta de dinheiro, é problema de gestão.

Publicado por: Crisney Souza Dias em 11 de março de 2022

Vários pais de alunos residentes em Barrolândia estão levando os seus filhos para estudar no distrito de Ponto Central, município de Santa Cruz Cabrália, por causa das péssimas condições do Colégio Municipal ACM. Alguns pais reclamaram nas redes sociais que temem pela segurança dos seus filhos, já que, a unidade escolar apresenta vários problemas estruturais e não tem merenda. Alunos das áreas rurais ainda reclamam da falta de transporte para chegar às escolas. Os professores do Colégio ACM também reclamam das péssimas condições de trabalho e ressaltaram que a direção do colégio vem mandando ofícios desde setembro do ano passado avisando à Secretaria de Educação dos problemas e nunca recebeu retorno sobre as demandas.

Apesar da gestão do Prefeito Bebeto Gama reclamar da falta de dinheiro e de problemas herdados da gestão anterior, os registros dos repasses federais revelam que, na verdade houve má gestão dos recursos recebidos. Um levantamento feito pela nossa equipe revela que a Prefeitura de Belmonte encerrou dezembro com quase R$ 4 Milhões de Reais (R$3.869.963,34) disponíveis nas contas da educação. Em 2022 os valores repassados pelo FUNDEB nos meses de Janeiro e Fevereiro foram de mais de R$ 4 Milhões de Reais (R$ 4.646.368,06) e só no mês de março o município já recebeu R$ 382.948,49. Todo esse montante teria que ser usado para pagar a folha dos profissionais de educação e dar manutenção nas escolas.

Para piorar a situação o Prefeito da Renovação está tendo dificuldades para garantir o reajuste do Piso Nacional da Educação de 33,24%. A categoria já foi para as ruas em manifestação e prometem paralisar as atividades se o prefeito insistir em não pagar o reajuste concedido no Piso Nacional da educação.

Clique nas imagens abaixo e tenha acesso aos demonstrativos contábeis da Prefeitura de Belmonte:

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