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Fazendeiros e empresas de celulose temem recomeço de invasões de terra no Sul da Bahia.

Publicado por: admin em 5 de janeiro de 2023

O clima de insegurança voltou a reinar no campo após o Partido dos Trabalhadores assumir o comando do país no início de Janeiro. A Região Sul da Bahia, onde conflitos e invasões de terra eram comum na época dos governos Lula e Dilma, está em estado de alerta, já que, ainda não se sabe como será a reação dos novos governos federal e estadual frente às possíveis invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e indígenas.

O Jornal Gazeta Bahia, uma das principais publicações da região, comenta em matéria publicada nesta quinta-feira (05/01) que vídeos começaram a circular nas redes sociais mostrando um suposto cacique da comunidade Aldeia Velha ameaçando trabalhadores de uma fazenda produtiva e dando início a um incêndio em plantações de eucaliptos. No vídeo, os supostos indígenas alegam que um caminhão carregado de madeira havia sido apreendido e que a carga seria usada para ajudar a pagar energia e outras despesas. “Em outro vídeo, o mesmo cacique tenta aconselhar trabalhadores de uma fazenda a deixarem a propriedade e faz diversas justificativas. Esses atos são princípios do que pode acontecer de agora em diante, em uma terra sem lei e totalmente desprotegida pela mão do Estado.” – Informa a matéria.

O jornal ainda afirma que o MST se organiza silenciosamente e tem representantes ao lado do Presidente Lula. A publicação ainda ressalta que governos federal e estadual estão perfeitamente alinhados, e o judiciário em plena harmonia com esses poderes e que, sem a quem recorrer e isolados, os fazendeiros e empresas de celulose instaladas no extremo sul da Bahia, acendem o sinal de alerta e se preparam para o que poderá acontecer. A reportagem do Jornal A Gazeta da Bahia ainda diz que entrou em contato com o setor de comunicação da Veracel Celulose que afirmou a existência do vídeo e informou que não existem mais incêndios no local. O assunto não foi aprofundado pelo representante da empresa, mas, informações constam que o setor produtivo está em silencio e preocupado com a situação

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