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Piso Salarial dos professores recebe reajuste de 15% em 2023. Professores de Belmonte não sabem se vão receber.

Publicado por: admin em 17 de janeiro de 2023

O Piso Nacional do Magistério nesse ano de 2023 terá um reajuste de 15%. A portaria foi assinada na noites desta segunda-feira (16/01) pelo Ministro da Educação, Camilo Santana e a informação foi divulgada nas redes sociais do mesmo. Com o reajuste, o valor pago passsará de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Como acontece todo ano, esse valor será embutido nas verbas do FUNDEB que serão repassadas para estados e municípios. Os professores de todo o país estão comemorando a novidade, menos os professores de Belmonte, que até agora não sabem se o prefeito Bebeto Gama pagará o reajuste de 33,24% do ano de 2022. A questão já virou alvo de disputa judicial e todos esperam a conclusão do processo.

Se for contar com o ano passado, a gestão Bebeto Gama deve aos professores da rede municipal um reajuste acumulado de 48,24%. Em sua defesa, o gestor e seus advogados de Salvador afirmam que o município não tem condições financeiras para repassar o reajuste, mesmo registrando no ano passado o excesso de arrecadação de mais de R$ 6,5 Milhões de Reais nas verbas do FUNDEB. O valor comprova a tese dos professores de que as verbas referentes ao Piso Nacional do Magistério foram repassadas e o Prefeito Bebeto Gama se negou a fazer os devidos pagamentos à categoria no ano passado. As conversas de bastidores constam que o gestor deverá pagar o reajuste de 2023 após o dissídio dos professores que acontecerá em maio, mas que, continuará brigando para não pagar o reajuste de 2022.

Alunos da rede municipal de ensino estão sendo prejudicados pelo conflito entre o Prefeito e os professores.

Enquanto a questão não se resolve na justiça, os alunos da rede municipal de ensino estão sendo prejudicados, já que, enquanto todo o país vai iniciar o ano letivo de 2023, Belmonte ainda está preso no ano de 2022, onde os professores exigem que o Prefeito Bebeto Gama volte a conversar com a categoria para efetuar a reposição dos 41 dias letivos que faltam para a finalização do ano.

Como saída de emergência, o Conselho Municipal de Educação decidiu que os alunos que precisam ser transferidos para unidades de ensino fora do município terão que passar por uma avaliação, caso tenham conseguido ter o aproveitamento de 75% no período de aulas ministradas no ano passado. Nas escolas da zona rural estão sendo usados professores contratados para repor as aulas perdidas por causa das greves e paralisações. Infelizmente, a grande maioria dos alunos que não serão beneficiados pelas duas medidas terão que esperar o desenrolar do conflito entre o Prefeito Bebeto Gama e os professores.

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