Aconteceu na tarde desta terça-feira (02/05) mais uma reunião entre os dirigentes da APLB/Belmonte (sindicato que representa os servidores da educação) e o Prefeito Bebeto Gama. O objetivo do encontro foi discutir um acordo para o pagamento dos reajustes de 33,24% e 14,95% do Piso Nacional do Magistério referentes aos anos de 2022 e 2023, respectivamente. O resultado da guerra entre o prefeito e a educação, que completa dois anos, trouxeram prejuízos aos estudantes que atrasaram o ano letivo passado e estão com o atual ano letivo comprometido. O gestor diz que não tem dinheiro para repassar os reajustes aos professores, mesmo registrando em outubro e dezembro do ano passado excessos de arrecadação nos repasses federais da educação de mais de R$ 9,2 Milhões de Reais (Veja aqui).
Segundo pessoas presentes informaram, o gestor, mesmo confrontado com os números, continuou com a tese de não ter dinheiro para repassar os reajustes, ouviu uma nova proposta feita pela APLB, mas preferiu conversar com o seu corpo técnico e com seus advogados de Salvador, antes de dar uma resposta aos dirigentes. Por enquanto, o Prefeito Bebeto Gama segue pressionado e alguns observadores já apostam que, com a aproximação das eleições do ano que vem, o Prefeito irá ceder. Segundo pessoas próximas, o gestor também está sendo pressionado pelo vereadores da base que temem ser contaminados com as repercussões negativas dessa guerra que se arrasta há dois anos, principalmente o Vereador e Presidente Luluca da Ambulância, que é o nome cotado pela atual gestão para disputar as eleições e suceder o Prefeito Bebeto Gama.