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SESAB abre sindicância contra empresa que administra o Hospital Regional em Porto Seguro.

Publicado por: admin em 26 de janeiro de 2024

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) iniciou uma sindicância nesta terça-feira (23/01) para investigar as denúncias de irregularidades no cumprimento das obrigações trabalhistas e acordos com as categorias do setor saúde, em especial, o grupo de enfermagem, contra o Instituto de Gestão e Humanização (IGH). Atualmente, o IGH administra o Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães (HDLEM) em Porto Seguro.

A medida da Sesab foi tomada em resposta a relatos de enfermeiros e fisioterapeutas sobre atrasos salariais e outras irregularidades no ambiente de trabalho. Uma funcionária, que preferiu não se identificar, revelou ao site Bahia Notícias que os atrasos já acumulam dois meses. Segundo ela, o problema havia ocorrido anteriormente, mas foi resolvido após a intervenção da imprensa. No entanto, a situação voltou a se repetir, com alegações da empresa de que a Sesab não efetuou os pagamentos.

A Sesab respondeu às acusações afirmando que todos os prestadores de serviços de enfermagem, incluindo o IGH, receberam os recursos federais para o pagamento dos profissionais. A pasta destacou que a organização já havia sido notificada anteriormente para realizar os pagamentos, mas não regularizou a situação em tempo hábil. A Sesab também informou sobre relatos de atrasos consecutivos nos salários, inclusive entre os médicos, que alegam receber os vencimentos sempre com dois meses de atraso.

Diante desse cenário, a organização social será convocada a prestar esclarecimentos, e as consequências possíveis incluem sanções administrativas e medidas judiciais. A Sesab mencionou a possibilidade de considerar o IGH inidôneo, o que impossibilitaria a realização de contratos com o Governo do Estado. Os servidores do órgão realizaram um protesto em Salvador pela manhã de hoje, em resposta aos atrasos salariais. Até o momento, o IGH não se pronunciou sobre as acusações. A situação permanece sob investigação, e novos desdobramentos podem ocorrer, desde medidas administrativas até ações judiciais contra a instituição.

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