No ano de 2025, o próximo prefeito de Belmonte enfrentará um desafio premente: resolver a questão dos reajustes salariais dos professores que não foram repassados durante os três anos de gestão de Bebeto Gama. Com os salários congelados desde 2021 e diversas vitórias judiciais dos professores, a Prefeitura de Belmonte se vê diante da necessidade de pagar um índice de reajuste acumulado de 51,81%, além dos retroativos devidos à categoria. Bebeto Gama recusou-se a pagar os reajustes de 2022 (33,24%), 2023 (14,95%) e parece não querer negociar o reajuste de 2024 (3,62%). Esta postura tem gerado um impasse que pode comprometer a próxima gestão logo no seu primeiro ano de governo.
Até o momento, nenhum dos pré-candidatos à prefeitura de Belmonte apresentou um plano para resolver essa situação delicada. Durante o período de pré-campanha, não houve menção de como os candidatos pretendem negociar com a categoria dos professores massacrada pelo Prefeito Bebeto Gama, que preferiu a falta de diálogo, perseguições e tentativas de imposições de perdas aos educadores. A Prefeitura de Belmonte tem perdido todas as disputas judiciais e tem adotado medidas protelatórias para adiar o desfecho até o final de seu mandato. Por sua vez, a APLB Sindicato conseguiu demonstrar que os recursos dos reajustes foram repassados pelo Governo Federal para Belmonte, minando a tentativa do prefeito de contestar a legalidade da Lei do Piso Nacional do Magistério.
Diante desse cenário, o próximo prefeito de Belmonte terá o desafio de encontrar uma solução para honrar os compromissos com os professores, garantindo-lhes os reajustes salariais devidos e estabelecendo um diálogo construtivo que permita o avanço na qualidade da educação no município.