Aconteceu nesta sexta-feira (05/05) a esperada reunião entre o Prefeito Bebeto Gama e representantes da APLB/Sindicato para discutir os reajustes do Piso Nacional do Magistério de 2022 (33,24%) e 2023 (14,95%). Segundo os presentes, o que os representantes da categoria encontraram foi um gestor que, diferentemente do que ele vinha falando há alguns dias atrás, estava receptivo a efetuar o repasse do reajuste de 2023. Segundo informações, tentando dar um ar de comoção, o prefeito apresentou números de funcionários contratados que teriam que ser demitidos e informou que já tinha determinado que a Secretaria de Educação procedesse com o processo para reduzir a folha de pagamento da pasta.

A suposta tristeza do prefeito não comoveu a categoria que está esperando uma posterior reunião que acontecerá na próxima semana, onde o gestor terá que apresentar o Projeto de Lei assinado e protocolado na Câmara de Vereadores. Os professores temem que o Prefeito Bebeto Gama não cumpra a sua palavra, como fez em julho do ano passado. Observadores ainda indicam que a gestão não está pagando porque é boazinha. Há temores na administração que a Justiça dê ganho de causa aos professores com relação ao reajuste de 2022. Segundo fontes, o Prefeito Bebeto Gama, durante o curso do processo, não enviou defesa do município e nem compareceu a nenhuma audiência. A APLB, por outro lado, anexou no processo dados e planilhas produzidas pela própria gestão que comprovam o aumento dos recursos federais repassados.