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Com contas fora do controle, Prefeito Bebeto Gama deve promover onda de demissões de servidores contratados.

Publicado por: admin em 31 de maio de 2023

A Prefeitura Municipal de Belmonte encerrou o primeiro quadrimestre desse ano com o limite de gastos com folha de pessoal estourado e acima dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os dados foram demonstrados no relatório apresentado na Audiência Pública realizada pela gestão do Prefeito Bebeto Gama realizada na manhã desta terça-feira (30/05). Um fato que se deve ressaltar é que nesta equação ainda não entrou os custos do reajuste dos professores de 33,24% de 2022 assegurados por decisão judicial, não entrou os direitos cobrados pelos agentes de saúde e endemias e nem o recém aprovado Piso Nacional da Enfermagem, sem contar que, a qualquer momento a justiça decide a questão do reajustes dos professores desse ano, que foi estipulado em 14,95% pelo Governo Federal.

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O destaque acima demonstra que a Prefeitura Municipal de Belmonte gastou com folha de pagamento nos quatro primeiros meses desse ano quase R$ 26,5 Milhões de Reais (R$ 26.415.823,70) ou mais da metade de todos os recursos que o município recebeu (56,12%). No acumulado de 11 meses a gestão Bebeto Gama gastou quase R$ 88 Milhões de Reais (R$ 87.917.820,90) ou 57,11% da Receita Corrente Líquida. O dados demonstram que o Prefeito Bebeto Gama, irresponsavelmente, estourou o limite de 54% da Lei de Responsabilidade Fiscal e terá que demitir funcionários contratados para se adequar aos limites legais.

Segundo o setor de contabilidade da gestão municipal os custos da folha de pessoal estão sendo puxados pelos gastos na folha de pagamento da educação, onde, o município gastou mais do que os 70% dos custos cobertos pelo FUNDEB e teve que complementar até o índice de 101,77%. (Veja no quadro acima).

Prefeito Bebeto Gama terá que promover demissões e cortes já foram iniciados na pasta da Saúde.

Com os custos acima de todos os limites, o Prefeito Bebeto Gama irá ter que promover uma onda de demissões de funcionários contratados, além de promover cortes em diversas despesas para pôr as finanças em ordem. Segundo informações colhidas por nossa reportagem os cortes já foram iniciados na folha da saúde mais se estenderão pelos demais setores da administração pública.

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