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Prefeito Bebeto se nega a discutir reajuste dos professores de Belmonte e mobilizações recomeçam.

Publicado por: admin em 9 de maio de 2022

Os professores do ensino municipal de Belmonte iniciam nesta terça-feira (10/05) mais uma fase da luta pelo reajuste do Piso Nacional do Magistério, de 33,24%, negado pelo Prefeito Bebeto Gama, que entrou na justiça e conseguiu uma liminar judicial decretando a ilegalidade do movimento grevista. Agora, os professores, com apoio da APLB Sindicato, realizarão mobilizações buscando chamar a atenção da comunidade para o fato de que o gestor belmontense, simplesmente, não aceita negociar com a categoria uma saída para o impasse. Nessa nova fase, os professores da sede promoverão um passeio de bicicleta pela cidade. Os educadores de Barrolândia também promoverão um passeio de bicicleta pelo distrito. Em Santa Maria Eterna e Boca do Córrego, os professores decidiram fazer mobilizações nas escolas e reunir com os pais para discutir o assunto e expor o drama vivido pela categoria na busca por seus direitos.

Na semana passada, a gestão municipal enviou para a Câmara de Vereadores um Projeto de Lei apenas com o reajuste de alguns poucos professores do grau especial e constando o reajuste inflacionário de 10,06% dos servidores de apoio à educação não docente. Como o prefeito tem a maioria na Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei deve passar sem problemas. Observadores apontam que, com essa medida, o Prefeito Bebeto Gama está usando a velha estratégia do “Dividir para conquistar” e algumas pessoas próximas já relataram que o objetivo principal é provocar um racha dentro da categoria e enfraquecer o movimento grevista.

A Diretoria da APLB/Belmonte informou que está participando da mobilização dos professores e ressaltou que a decisão judicial não dá direito ao Prefeito Bebeto Gama de virar as costas para a categoria e desrespeitar direitos. O sindicato ainda ressalta que o gestor, até o momento, não apresentou nenhuma proposta e que as negociações sobre o tema não avançaram, já que, o gestão municipal tem demonstrado má vontade para discutir, além do reajuste, a reestruturação do Plano de Carreira da categoria.

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